quinta-feira, 2 de junho de 2011

Blitz contra a febre aftosa é concluída em Quixelô


A secretária Marta Rocha em parceria com a EMATERCE realizaram uma blitz educativa com o objrtivo de mobilizar os criadores do município de Quixelô para a vacinação contra a febre aftosa.Restam poucos dias para que os pecuaristas de todo o Ceará imunizem o seu rebanho bovino e bubalino, estimado em 2,3 milhões de cabeças.

Essa é a primeira campanha desde que o Ceará conseguiu sair da zona de risco desconhecido da doença e ir para a zona de risco médio, de acordo com a classificação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Conforme o secretário do Desenvolvimento Agrário do Estado, Antônio Rodrigues Amorim, a meta é vacinar 90% dos animais de cada município cearense.”Existe um esforço em todo o Brasil para que o País consiga se tornar livre da aftosa com vacinação, o que trará uma infinidade de alternativas comerciais, fazendo com que a economia brasileira avance significativamente”, ressalta Amorim.No Ceará, a SDA, através da Agência de Defesa Agropecuária (Adagri), intensifica as suas ações de vigilância sanitária. “O criador precisa estar cada vez mais consciente da necessidade da vacina, que uma questão de saúde pública”, disse o coordenador da campanha, Roberto Frota.
Ele explica que geralmente os pecuaristas cearenses deixam para imunizar o gado na última hora, eles têm até o dia 15 de junho para declarar a vacinação do seu rebanho junto aos postos da Adagri.
Missões

Martins lembra que o Ceará, para este ano, tem duas missões. A primeira é alcançar pelo menos um índice de 80% de vacinação contra aftosa. A segunda é melhorar a infraestrutura de funcionamento dos escritórios regionais e locais da Adagri. "São dois desafios que vamos enfrentar e vencer", disse. "Precisamos ter agilidade na fiscalização para detectar e debelar qualquer foco de doença com rapidez". O Ministério da Agricultura e Pecuária vai investir no Estado R$ 15 milhões para aquisição de equipamentos e a contrapartida do Governo Estadual será a contratação de pessoal. Para Nelson Martins, o brasileiro mantém a postura cultural de deixar para última hora a vacinação. "Isso nos deixa preocupado, mas estamos acreditando que vamos superar a meta".

No segundo semestre de 2010, de um total de 140 mil criadores, 36 mil ficaram inadimplentes com a vacina contra a aftosa. Resultado: todos foram notificados em apenas 45 dias e 60% regularizaram a situação. Quem não cumpre com o prazo de vacinação sofre consequências: a imunização compulsória do rebanho, multa no valor de R$ 13,43 por cabeça, a fazenda poderá ser interditada e ainda ter o nome incluído na Dívida Ativa do Estado.

"O nosso objetivo não é punir, somos parceiros dos produtores rurais, mas se for preciso vamos cumprir a lei", frisou Augusto Júnior.


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